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Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, sendo que 11 milhões delas estão aptas para o trabalho. Apesar desses números, o Brasil contrata apenas 325.291 pessoas com deficiência, de acordo com dados da Relação Anual de Informações do Ministério do Trabalho (RAIS).

A falta de informação é umas das maiores causas de preconceito, além de ser o principal fator que impede a inclusão social de pessoas com deficiência. Além de cumprir a Lei de Cotas para deficientes, a contratação de pessoas com deficiência por empresas é uma questão de responsabilidade social e conscientização.

É importante que as empresas estejam atentas na inclusão, e não na integração. Ou seja, todos devem se adaptar simultaneamente: tanto a pessoa com deficiência quanto as pessoas envolvidas na sua contratação devem se adaptar à chegada do funcionário com deficiência, e não exigir que somente ele se adapte à empresa.

O papel do RH na inclusão e no desenvolvimento social

A área de Recursos Humanos (RH) é peça fundamental para preparar e buscar apoio da empresa para adotar a inclusão social, bem como mediar e facilitar a construção de vínculos entre a organização, a equipe e o colaborador com deficiência, auxiliando na compreensão das diferenças e facilitando a convivência.

Cabe ao RH humanizar e sensibilizar o grupo para acolher essas pessoas e despertar a consciência de que todos são igualmente seres humanos, com forças e fraquezas, habilidades e limitações, além da capacidade de executar determinadas tarefas com a mesma excelência que uma pessoa sem deficiência.

Os desafios mais comuns que são enfrentados pelas empresas na contratação de pessoas com deficiência são: baixo nível de escolaridade, falta de qualificação técnica, transportes inacessíveis, falta de estímulo ou superproteção da família, problemas de autoestima e preconceito dos empregadores. Por isso, é fundamental sensibilizar o gestor sobre as potencialidades das pessoas com deficiência.

Após a admissão é importante que o RH faça um monitoramento a fim de identificar dificuldades e desvios para, assim, adotar ações corretivas. É fundamental reconhecer e reforçar as características positivas, pontuar o que precisa ser melhorado e transmitir o que será esperado do funcionário em sua rotina de tarefas.

O feedback melhora o desempenho, ajuda a elevar a autoestima e a ter comportamentos futuros mais adequados. É fundamental que a convivência com pessoas com deficiência seja marcada pelo respeito às diferenças e na crença dos potenciais individuais.

Treinamento de inclusão para equipe de RH

Existem diversas empresas que oferecem treinamentos e dinâmicas em grupo com o objetivo de facilitar o processo de inclusão de pessoas com deficiência nas empresas.

Entre as questões abordadas durante esses treinamentos, destaque para a sensibilização das equipes e gestores, conscientização sobre a importância e os benefícios da diversidade, quebra de barreiras psicológicas, estreitamento das relações entre funcionários e legislação.

Vale lembrar que todos nós — empresas, gestores, famílias e seres humanos — devemos fazer nossa parte e nos unir para que a desigualdade e o preconceito não tirem a liberdade e a felicidade de pessoas com deficiência. Eles, assim como qualquer um de nós, também são pessoas que acertam e erram, possuem habilidades e limitações, e merecem se sentir aceitas, amadas e acolhidas.

Imagem: © Depositphotos.com / photography33

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