O ser humano precisa de outras pessoas para sobreviver, física e psicologicamente.
Todos nós precisamos de momentos sozinhos. No entanto, estender esse período mais do que o necessário não é uma boa ideia: estudos evidenciam um efeito negativo da solidão crônica no cérebro e, consequentemente, no comportamento.
Existe um rastro de milhões de anos que nos levam a sermos sociais. O ser humano precisa de outras pessoas para sobreviver, física e psicologicamente. Porém, é válido ressaltar que isso não significa que devemos buscar companhia a qualquer preço.
A convivência com outras pessoas é muito importante em nossa vida. A ciência comprovou que passar muito tempo sozinho afeta o nosso comportamento, e mais: diversas pesquisas evidenciaram que passar muito tempo a sós pode chegar até a transformar nosso cérebro.
É uma característica própria do ser humano se relacionar com os outros, mas, nos dias atuais, alcançamos um patamar em que isso não é tão fácil para muitas pessoas. Curiosamente, o crescimento constante da população e o fenômeno das multidões e seus efeitos são fatores decisivos para nos tornarmos solitários.
Os efeitos da solidão
A solidão é uma epidemia crescente no mundo todo. As pessoas vem se afastando umas das outras cada vez mais, e o número de domicílios solitários vem aumentando gradualmente. A relação entre vizinhos tornou-se tensa. Empresas vendem companhia paga por hora.
Uma pesquisa do Caltech — Instituto de Tecnologia da Califórnia — provou que passar muito tempo sozinho provoca efeitos significativos no nosso comportamento. Foi realizado um experimento com roedores, onde pesquisadores os isolaram individualmente e impediram o contato com outros de sua espécie.
Em pouco tempo, as cobaias se mostraram mais geniosas e hipersensíveis. Os resultados evidenciaram que a solidão estava levando ao acúmulo de uma substância química no cérebro que, consequentemente, os tornava mais agressivos e medrosos.
No final, todos sabemos que passar muito tempo sozinhos não é bom. No entanto, nem sempre encontramos uma maneira de romper essa bolha.
Veja mais: “O que é carência afetiva e como tratar?”
A importância da convivência social
Somos seres sociais e, como tais, sabemos da importância da socialização para a nossa vida. A nossa condição humana é definida pelas culturas que nos regem, e elas não se desenvolvem de maneira isolada. Inclusive, interagir com as outras pessoas é a melhor maneira de desenvolver de forma plena o cérebro.
Pessoas sociáveis geralmente favorecem sua saúde cerebral, porque esta característica protege o cérebro contra o declínio cognitivo e a demência. Por isso, é extremamente importante estabelecer laços de amizade e companheirismo — não apenas para cuidar da sua saúde emocional, mas também para manter seu cérebro mais ativo.
Estudos recentes na antropologia biológica demonstram a importância da socialização para o desenvolvimento e evolução do nosso cérebro. Sem as relações sociais, não teríamos nos atualizado, melhorado e progredido até sermos quem somos.
A Inteligência Emocional e a solidão
Para muitas pessoas, a solidão é um vazio. Quando essa sensação está presente, as pessoas começam a buscar externamente o que deveria ser consertado internamente, gerando no seu interior uma dependência emocional com as coisas ao seu redor.
Trabalhar suas emoções é essencial para não se perder na solidão — além de não criar uma dependência sob uma válvula de escape, você também melhora as suas relações interpessoais!
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