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Além das redes-sociais: o Setembro Amarelo deve ser todos os dias
A importância da campanha Setembro Amarelo precisa ser realmente compreendida para mudarmos vidas diariamente.


O laço amarelo, locais públicos iluminados pela mesma cor, diversos influencers, empresas, escolas, pessoas em geral falando sobre saúde, amor ao próximo e cuidado.

Por que isso acontece no mês rotulado como “Setembro Amarelo”?

Não é qualquer ação que acaba tendo impacto global. Se isso acontece, os motivos pelos quais a campanha atinge diversas nacionalidades, governos e pessoas dos mais diferentes tipos é extremamente importante, mas, sobretudo, humana.

Precisamos entender o significado dessas ações de cor amarela que são divulgadas em nossas redes-sociais.

Somente compreendendo sua magnitude, conseguiremos, de fato, mudar vidas todos os dias.


O que é Setembro Amarelo?

Desde 2003, o dia 10 de setembro é conhecido mundialmente como World Suicide Prevention Day (Dia Mundial de Prevenção do Suicídio).

Por conta disso, o Centro de Valorização da Vida (CVV), Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), iniciaram a campanha Setembro Amarelo com o intuito de conscientizar e prevenir a população sobre o suicídio.

Um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constatou que o Brasil está em oitavo dentre os países com maior número de suicídios no mundo.

Isso deixa claro a importância de fazer com que o tema não seja um tabu. O diálogo é necessário!


A depressão é um grande fator de risco

O suicídio está associado a diversos fatores de risco. São influências socioculturais, genéticas, filosóficas (crises existenciais) e ambientais.

Porém, transtornos mentais são considerados o fator mais forte: depressão, bipolaridade, esquizofrenia, vícios em álcool e drogas ilícitas. Se houver então a junção de dois fatores, o risco é maior.

Isso é ainda mais preocupante quando olhando o índice de depressão e ansiedade no país.

Segundo o relatório “Depression and Other Common Mental Disorders – Global Health Estimates”, divulgado pela OMS, o Brasil é o país com maior índice de depressão e ansiedade da América Latina. São quase 10 milhões de pessoas com depressão e mais de 18 milhões diagnosticados com ansiedade.

Estima-se que até 2030, esses transtornos ocuparão o primeiro lugar em causas mundiais por invalidez no mercado de trabalho, gerando graves consequências econômicas.

Quando iremos compreender que precisamos cuidar da nossa saúde mental? Que precisamos prestar atenção em nossos sentimentos, desejos, aflições?

O apoio às pessoas que estão nessas condições é essencial para a cura.

Confira, abaixo, outros artigos nossos que abordam esse tema tão importante e podem te ajudar:


E você? Vai além do seu post?

Uma postagem leva menos de 40 segundos. Não precisamos falar diretamente com ninguém, olhar nos olhos, tocar a pessoa.

Na internet é possível ser – e divulgar – o que quisermos. Ainda não aprendemos a colocar limites na autonomia que ela nos dá. As fake news e os perfis falsos estão aí para comprovar que isso talvez seja uma necessidade.

As redes-sociais também podem influenciar negativamente questões como autoestima, depressão, bullying etc. Tanto que, recentemente, o Instagram teve a atitude de retirar a visualização da quantidade de curtidas nas fotos.

Claro que a mídia também traz poder para expandir uma ação, um pensamento e até a campanha do Setembro Amarelo. E isso é incrível! Em nosso “Desafio de 21 dias #SbiePelaVida”, muitas pessoas e organizações participaram dos desafios diários que propomos!

Mas, quando refletimos: “estou realmente disposto a ajudar alguém com um abraço? um favor? uma ligação?”, a resposta vem com mais dificuldade do que se fosse: “posso fazer um stories com uma mensagem positiva sobre a vida?”.

Nada se conquista facilmente e para mudarmos – até mesmo salvarmos – a vida de alguém, precisamos sair da nossa zona de conforto.

Devemos levar a iniciativa do Setembro Amarelo para todos os dias da nossa vida e as atitudes nas redes-sociais para a vida real.



Gostou do nosso artigo? Que tal mostrá-lo para alguém que precisa? Compartilhe em suas redes-sociais ou (melhor ainda) fale para as pessoas!

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