Quantas vezes você já sentiu que está acima do peso ou que precisa engordar uns quilinhos para chegar ao peso ideal? Ter insegurança com o próprio corpo é bastante comum entre homens e mulheres de todas as idades, mas a obsessão para alcançar medidas consideradas ideais pode esconder um problema maior e que é muito sério: o distúrbio alimentar.
O que é um distúrbio alimentar?
Os distúrbios alimentares são caracterizados por hábitos nos quais a pessoa mantém uma dieta muito diferente do que é geralmente recomendado — ou seja, ela come quantidades muito reduzidas de alimento, ou come em excesso.
Qualquer pessoa está sujeita a esse tipo de problema, uma vez que os distúrbios alimentares são classificados como doenças emocionais. Entre os distúrbios alimentares mais comuns podemos destacar a anorexia nervosa (baixa ingestão de comida, que resulta em perda de peso acentuada), a bulimia nervosa (comer compulsivamente e usar métodos para perder peso, como abusar de laxantes ou induzir o vômito).
Distúrbios alimentares: principais causas
Não existe uma causa específica para o desenvolvimento de distúrbios alimentares, embora alguns fatores possam influenciar a pessoa a mudar drasticamente sua rotina alimentar e não conseguir sair deste ciclo. A anorexia, por exemplo, está associada ao meio em que a pessoa vive — especialmente no caso das mulheres, que estão constantemente sob a pressão de um padrão de estética baseado na magreza.
Para se enquadrar no ideal de corpo magro, as mulheres geralmente se submetem a dietas rigorosas e até drásticas. Diferentemente de um regime sugerido e acompanhado por um nutricionista, o anoréxico vai ao extremo da alimentação para conseguir sempre ser magro, mesmo que a saúde seja ameaçada.
A bulimia, por sua vez, pode ser um reflexo dos traumas que a pessoa carrega ao longo dos anos. Uma separação difícil, o falecimento de um parente e uma demissão são alguns fatores que podem contribuir para um quadro de depressão que pode levar à bulimia. Neste caso, a pessoa passa a consumir uma enorme quantidade de alimentos para tentar “suprir” algo que lhe fazia feliz.
Inteligência Emocional e distúrbios alimentares
A Inteligência Emocional pode ser uma excelente aliada para quem sofre de distúrbios alimentares, justamente porque trabalha os problemas de autoestima e de autoconfiança. Este tipo de abordagem propõe o entendimento da raiz dos problemas que levaram ao desenvolvimento do distúrbio.
Com o treinamento de Inteligência Emocional, é possível enxergar e entender como está sua vida no momento. A partir daí, é possível trabalhar a autoestima de modo que o indivíduo possa parar de seguir a opinião e os padrões de outras pessoas. O desenvolvimento do autocontrole também é trabalhado, de modo que a pessoa possa desenvolver a capacidade de adotar uma rotina alimentar de maneira saudável, respeitando o que o organismo realmente precisa.
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