Cada vez mais, a rotina exige que as pessoas passem por cima de seus limites físicos e emocionais para cumprir suas metas e atender necessidades materiais, gerando doenças que as impedem de ter uma vida saudável e equilibrada. São tantas obrigações e cobranças que quase não sobra tempo para descansar, relaxar e fazer coisas que trazem prazer.
Com o tempo, o desgaste excessivo se torna estresse — que, por sua vez, pode desencadear um estado de esgotamento nervoso. Considerado uma epidemia global, o estresse está associado à quantidade excessiva de informações, responsabilidades e mudanças a que o ser humano está exposto diariamente. Trata-se de um mecanismo de defesa do organismo, que sinaliza que a pressão está muito grande.
Estresse e esgotamento nervoso
O esgotamento nervoso é o momento em que a mente e o corpo cansam a ponto de causar um desequilíbrio. Antes de chegar a esse nível, a pessoa começa a se sentir sobrecarregada, como se não tivesse dando conta de tudo o que precisa fazer em um dia, criando um estado de insatisfação que faz com que ela comece a perder o interesse e a capacidade de realizar suas atividades. A irritação e o desânimo se tornam constantes, o que leva muitas pessoas a confundirem o esgotamento com a depressão.
Quando alcança este estado, a pessoa perde o controle sobre suas emoções, deixando que elas dominem sua vida. O indivíduo que está esgotado muda de humor de uma hora para outra, tem crises de raiva, fica triste ou sente medos irreais que paralisam. O indivíduo dá um sentido muito forte às situações da vida e lida com os problemas e frustrações de forma desproporcional, carregando mágoas passadas e se tornando vítima da própria história de vida.
Sintomas do esgotamento nervoso
- Cansaço persistente;
- Sono não reparador;
- Dificuldade de concentração;
- Falha de memória;
- Insônia ou excesso de sono;
- Perda de habilidades que antes eram naturais;
- Ansiedade;
- Suor frio;
- Irritabilidade e choro fácil;
- Desânimo e falta de prazer;
- Tristeza e angústia;
- Baixa resistência às doenças;
- Palpitações cardíacas;
- Tonturas e falta de ar;
- Problemas estomacais;
- Redução do desejo sexual.
Como evitar o esgotamento nervoso
- Aprenda a lidar com seus erros: você não precisa ser o melhor, precisa apenas dar o seu melhor de acordo com o contexto e com o que é realmente importante para você. Cobre-se menos e relaxe mais;
- Divida as responsabilidades: respire fundo e peça ajuda às outras pessoas, identifique quais atividades são prioridades e abra mão das outras, mesmo que temporariamente. Aprenda a falar não para os outros e sim para você;
- Desenvolva sua Inteligência Emocional e autoconhecimento: é necessário conhecer a si mesmo e aprender a lidar com as emoções para ser uma pessoa equilibrada e em paz com você mesmo. Transforme suas dores em aprendizados e se livre das mágoas, desenvolvendo a capacidade de lidar melhor com as frustrações.