Recentemente, o Príncipe William fez um alerta sobre as altas taxas de suicídio no Reino Unido, que se destaca como a maior causa de morte entre os homens de até 40 anos no país — superando as mortes causadas por câncer, armas brancas e acidentes de trânsito. Durante o discurso, o duque de Cambridge fez uma crítica sobre o silêncio da sociedade em relação ao tema.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que o suicido é um grave problema de saúde pública, sendo responsável por uma morte a cada 40 segundos em todo mundo. A organização alerta que o problema deve ser uma prioridade global e que é muito necessário desenvolver estratégias de prevenção que quebrem estigmas e tabus que rodeiam o assunto.
Segundo a Organização das Nações Unidas, em 2012, mais de 800 mil pessoas tiraram a própria vida em todo o mundo. Para cada suicídio registrado, existe um número ainda maior de pessoas que tentam tirar a própria vida, e esse é o fator de risco que exige mais atenção.
A ideia de tirar a própria vida não surge de um dia para o outro, e é fruto de pensamentos e sentimentos que perturbam o indivíduo ao longo de muito tempo. Em geral, esse tipo de comportamento está relacionado a experiências traumáticas que não foram superadas.
Sinais que alertam para comportamentos suicidas
- Frases como “não aguento mais”, “eu quero morrer” ou “ não consigo mais suportar” ditas com frequência, o que pode indicar um pedido de ajuda;
- Dificuldade extrema em desempenhar atividades rotineiras;
- Desinteresse por assuntos e atividades que davam prazer;
- Quadro depressivo;
- Abuso de álcool e drogas;
- Isolamento;
- Dificuldade para superar um trauma (morte de um ente querido, doenças, dificuldade financeira, fim de um relacionamento).
Causas que levam as pessoas a tentarem suicídio
Estudos indicam que 35,8% dos casos de suicídio são provocados por transtornos de humor, enquanto 22,4% estão associados ao consumo de drogas, 10,6% à esquizofrenia e 11,6% a transtornos de personalidade.
Experiências intrauterinas
As interpretações do bebê durante a gestação e ao longo dos primeiros anos da infância, como sentir que está sendo rejeitado, pode fazer com que o indivíduo desenvolva uma dificuldade em cultivar o amor próprio e de amar a vida com um todo. Quando isso ocorre, o bebê ou a criança interpreta os sentimentos e emoções negativas como se fossem dele e registra culpa, falta de merecimento e desejo de morte. Essas interpretações ficam armazenadas no cérebro emocional da pessoa, que desenvolve a ideia de que não merece viver.
Como retomar a vontade de viver
A Reprogramação Emocional é uma técnica capaz de alterar registros e sentimentos que estão no inconsciente de uma pessoa. A partir dessa estratégia, é possível ressignificar padrões e crenças que levam o indivíduo a acreditar que não merece viver.
Centenas de pessoas chegaram ao Método LOTUS sem esperança e com pensamentos suicidas. Ao entrar em contato com suas emoções e história de vida, porém, conseguiram encontrar força, redescobrir sonhos e desenvolver o amor próprio. Se você está passando por esse problema ou conhece alguém que esteja com pensamentos suicidas, não deixe de buscar ajuda: o desespero e a desesperança jamais devem ser maiores que a vontade de viver.