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© Depositphotos.com / kmiragaya A violência pode trazer sérias consequências à criança, entre elas depressão e síndrome do pânico.

Quando o assunto é violência infantil, a primeira coisa que geralmente vem à mente é a agressão física. Na tentativa de barrar o problema, em junho de 2014, a lei 13.010 — conhecida como a “Lei da Palmada” — foi criada no Brasil, proibindo os castigos físicos como forma de correção. Apesar disso, as violências verbais e psicológicas podem ser tão degradantes quanto o uso da força na criação dos filhos.

A violência infantil gera sérias consequências para o desenvolvimento e formação do indivíduo, sendo caracterizada como abuso emocional. Nesse contexto é importante refletir sobre o papel da família que, ao longo de muitas gerações, repete os mesmos comportamentos prejudiciais na formação dos filhos, criando indivíduos que irão apresentar uma série de disfunções e dificuldades de relacionamento.

Insultos, desvalorização, chantagem emocional, humilhação e agressões físicas minam a autoestima das crianças e adolescentes, que sentirão suas consequências durante a vida adulta. Crescer e se desenvolver em um ambiente marcado pela violência gera sérios problemas e pode desencadear transtornos como síndrome do pânico, estresse, ansiedade infantil e depressão.

A negligência emocional é diretamente responsável pela redução da autoestima, pelo desenvolvimento de uma autoimagem destorcida e pelo aumento da agressividade e impulsividade. Saiba quais transtornos podem ser desencadeados como consequência da violência infantil:

  • Dificuldade de concentração e aprendizado;
  • Autoimagem negativa e deturpada;
  • Sentimento de inferioridade;
  • Isolamento social;
  • Sentimento de culpa;
  • Falta de confiança em si e nos outros;
  • Fobias e síndrome do pânico;
  • Insônia;
  • Disfunções alimentares;
  • Comportamento agressivo;
  • Dificuldade de adequação social;
  • Depressão;
  • Pensamentos suicidas;
  • Abuso de álcool e drogas.

Combatendo a violência infantil com Inteligência Emocional

A família disfuncional tem sua origem na dificuldade que seus membros possuem em olhar e tratar suas próprias feridas emocionais que foram geradas durante a vida intrauterina e primeira infância. Dessa forma, reproduzem os mesmos padrões de comportamento que aprenderam, repetindo os mesmos comportamentos de seus pais.

Para que exista uma relação familiar saudável e livre de agressões, é fundamental cuidar dessas questões internas que não foram resolvidas e, assim, dissolver traumas e os gatilhos que geram comportamentos agressivos e prejudiciais.

O Método LOTUS de Inteligência Emocional propõe justamente entender como esses gatilhos interferem na forma como os seres humanos se relacionam com parceiros, amigos, familiares e na maneira como tratam e educam seus filhos.

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