A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que quase 7% da população mundial — cerca de 400 milhões de pessoas — têm depressão. A estimativa é que, em 2030, esta seja a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que doenças cardiovasculares e cânceres.
Tristeza profunda e persistente, perda de interesse e pensamentos pessimistas são os principais sintomas da depressão. Mas é preciso atenção: a doença pode se manifestar por meio de diversos outros sinais que, muitas vezes, passam desapercebido, atrasando o diagnóstico e o tratamento.
Quais são os sintomas da depressão?
- Tristeza profunda, persistente e sem motivo;
- Dificuldade em sentir prazer e alegria pelas coisas que antes gostava de fazer;
- Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
- Irritabilidade e angústia;
- Desânimo e cansaço frequentes;
- Incapacidade de ver o lado bom das coisas;
- Incapacidade de recordar de acontecimentos positivos;
- Pensamentos suicidas;
- Esquecimento, lentidão e dificuldade em realizar atividades comuns;
- Ansiedade e dificuldade de concentração;
- Choro sem motivo específico;
- Falta de motivação;
- Melancolia, sofrimento emocional e tédio;
- Dificuldade para tomar decisões;
- Baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, culpa e incapacidade de realizar as tarefas do dia a dia;
- Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva;
- Incapacidade de acreditar que coisas boas podem acontecer;
- Alterações no apetite, acompanhadas por perda ou ganho de peso;
- Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, tais como: dor de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação intestinal, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo e sensação de corpo pesado ou de pressão no peito;
- Diminuição do desempenho sexual e da libido;
- Insônia e outras alterações do sono.
A cura da depressão pela Inteligência Emocional
A depressão é uma doença de origem emocional, psicológica e ambiental, que vai muito além de fatores genéticos e alterações químicas cerebrais. Por meio da utilização de medicamentos, a ciência permite o controle das partes química e genética, mas também é necessário cuidar dos fatores emocionais para que os medicamentos não sirvam apenas como “camuflagem” para uma ferida que precisa ser curada.
O primeiro e mais importante passo para a cura da depressão é buscar ajuda profissional. Esse processo de consciência que a cura emocional das doenças proporciona pode ser aprendido e praticado com o desenvolvimento da Inteligência Emocional — que é a somatória das habilidades que permitem a administração das adversidades da vida, aceitação e percepção das emoções, de modo a obter melhores resultados e relacionamentos.