O relacionamento entre pais e filhos começa a ser construído desde a gestação, e é baseado em diversos fatores: o sentimento que os pais têm em relação ao bebê, a forma como os pais se relacionam entre si, como a mãe lida com a “gangorra emocional” da gestação e tudo o que acontece no mundo que cerca o bebê em desenvolvimento.
Ainda na barriga da mãe, a criança começa a formar a sua personalidade, sentir as primeiras emoções e fazer as primeiras associações e interpretações. Ao nascer, além de depender totalmente dos pais para sobreviver, o bebê tem a necessidade de se sentir amado, aceito e admirado.
O papel dos pais no desenvolvimento da criança
O ambiente familiar é responsável por desenvolver toda a estrutura psicológica e emocional, que formam a identidade e os comportamentos de uma pessoa. A boa relação entre pais e filhos é fundamental para garantir o caráter, a saúde psicológica, os valores e as crenças de uma criança. Na prática, porém, muitos pais não entendem seus filhos, assim como muitas crianças se fecham para os pais.
A forma como uma criança se comunica é bastante diferente de como um adulto se comporta, especialmente porque a criança nem sempre consegue ter clareza sobre o que está sentindo e/ou pensando. Um adulto é capaz de expressar verbalmente suas frustrações, medos, inseguranças e tristezas, enquanto a criança pode precisar de ajuda e até passar a expressar os problemas de forma física e comportamental.
Em geral, é neste tipo de situação que começam a surgir os problemas de comunicação entre pais e filhos — pois os pais querem ajudar seus filhos a qualquer custo, e os filhos não conseguem se expressar e receber a ajuda que necessitam. Esse conflito pode abalar a relação, prejudicando a formação da identidade e personalidade da criança.
Psicologia Infantil como ferramenta
A psicologia infantil é uma especialidade que estuda o comportamento da criança desde o seu nascimento até a adolescência, focando no seu desenvolvimento físico, motor, cognitivo, perceptivo, afetivo e social. Este ramo da psicologia considera duas variáveis que podem interferir no desenvolvimento da criança: o fator ambiental — como a influência dos pais, parentes e amigos — e o fator biológico, determinado pela genética.
O papel da psicóloga infantil é oferecer um ambiente em que a criança se sinta segura e acolhida. A forma de falar, o ambiente e as palavras usadas são escolhidas e elaboradas de modo a criar um ambiente de confiança que faça a criança se sentir confortável para falar sobre o que ela pensa e como se sente. Ajudar a criança a organizar os seus pensamentos e sentimentos também é papel da psicóloga, além de orientar os pais para a continuação do processo em casa.
Quando procurar ajuda?
Observe o ambiente familiar, os comportamentos e o funcionamento do seu lar. Tire o foco do seu filho e olhe ao redor. Certamente você entenderá melhor alguns comportamentos e sentimentos da criança, uma vez que ela só reproduz e expressa o que vê.
Veja alguns indícios de que a criança precisa de ajuda profissional:
– Tristeza, muito choro ou mudança de comportamento;
– Distúrbios físicos;
– Ficar doente com muita frequência;
– Compulsão por comida;
– Dificuldade de interagir socialmente;
– Intolerância e agressividade;
– Agitação e falta de concentração;
– Dificuldade de aprendizagem.
Método LOTUS
Se você está com dificuldade de se relacionar com seu filho e isso está afastando você da pessoa que mais ama, chegou o momento de parar, respirar fundo e fazer algo por sua família. Quando não conseguimos nos relacionar com o outro, na verdade estamos com dificuldade de nos relacionar com nós mesmos. Esse é o momento para conhecer o Método LOTUS e acabar com esse sofrimento. Com o desenvolvimento da inteligência emocional você poderá descobrir como mudar o resto de sua vida.
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