Você certamente já se emocionou ou se acabou de rir com algum comercial. Há, inclusive, algumas campanhas publicitárias que já fizeram com que você pensasse melhor a respeito de uma determinada área da vida, seja no âmbito pessoal, profissional ou amoroso. Isso acontece porque os seres humanos são movidos por suas emoções, e o grande desafio dos publicitários está em conseguir decifrar o comportamento das pessoas para agregar um apelo emocional às campanhas.
Não existe uma fórmula definitiva para conquistar o consumidor por meio das emoções e, por mais que sejam realizadas diversas pesquisas de mercado, não há como entender o perfil exato de todos os consumidores de uma marca, serviço ou produto. Cada pessoa tem suas motivações e desejos que dependem de fatores pessoais, culturais, sociais e motivacionais.
Ao humanizar as peças publicitárias e inseri-las no cotidiano das pessoas, é possível aproveitar as emoções dos consumidores para mostrar as vantagens que o produto pode trazer e a felicidade que ele pode causar.
Como o apelo emocional funciona para a publicidade?
Criar uma relação afetiva com o consumidor por meio de uma linguagem mais poética e subjetiva, desenvolvendo uma narrativa envolvente e que desperta uma lembrança aprazível ou um desejo profundo, é uma técnica que evidencia a assertividade do apelo emocional, pois gera maior envolvimento, identificação e emoção nos consumidores.
As campanhas publicitárias utilizam esse recurso com o objetivo de conectar emocionalmente o consumidor à empresa. Mais do que vender um produto, as marcas perceberam que é preciso criar uma identificação entre o público e a empresa.
O apelo emocional pode ser feito de modo a provocar no receptor uma sensação de excitação, alegria e felicidade, ou oposto: medo e culpa. Quando existe um apelo à emoção, leva-se em conta os aspectos irracionais e desconsidera-se os argumentos. Lugares bonitos, pessoas felizes, famílias se divertindo causa uma sensação positiva e motivam os consumidores a comprar.