De acordo com análise da Organização das Nações Unidas (ONU), a discriminação racial no Brasil é “estrutural e institucionalizada” e permeia todas as áreas da vida. Nos documentos, elaborados em 2013, os peritos da ONU concluíram que existe um mito da democracia racial no País. Basta pegar como exemplo a filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, a pequena Titi, que sofreu recentemente ataques racistas na internet.
O bullying é caracterizado pela violência física ou psicológica intencional e repetida. Trata-se de uma situação que causa sérios impactos na saúde das crianças, e é fundamental que elas contem com o apoio familiar para trabalhar sua autoestima e autoconfiança de modo que seja possível enfrentar e passar por situações de discriminação sem maiores danos.
Como prevenir traumas causados por discriminação racial
Encontre referências
A construção da identidade de uma criança é feita a partir de modelos. Por isso, é fundamental inserir referências da cultura africana na vida dos pequenos. As bonecas negras com cabelos crespos, as princesas negras e a literatura infantil africana são importantes para que as crianças negras se enxerguem em seus próprios brinquedos e para que todas entendam a beleza de sua cor, dos seus traços e do seu cabelo.
Não silencie
Estimular o diálogo é o melhor caminho para enfrentar a discriminação racial. Estar presente no âmbito escolar e conversar com os diretores e professores para relatar possíveis casos de racismo é importante para que pais, educadores e alunos, encontrem soluções para o problema de maneira conjunta. Estimule os pequenos a contarem sobre sua rotina na escola e fique atento ao convívio social da criança.
Trabalhe a autoestima
Os pais devem educar as crianças para o respeito às diferenças. Em casa, elas precisam aprender a lidar e valorizar o diferente e entender que cada pessoa é única, assim como a beleza de cada um. Sempre elogie e ressalte as qualidades da criança, de modo que ela se sinta segura no ambiente escolar.
Conheça o PRAISING
Crianças que aprendem a lidar com as diferenças e são incentivadas a reconhecer suas qualidades e talentos se transformam em adultos saudáveis e felizes. Pensando nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional criou um programa para levar a Inteligência Emocional para as escolas por meio da técnica do PRAISING — que consiste em elogiar e destacar as qualidades.