Em um mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam praticamente se desdobrar para atrair e reter talentos, não é mesmo? Afinal de contas, para assegurar bons resultados é necessário construir equipes de alta performance. E a verdade é que profissionais com vasto conhecimento técnico e experiência são muito disputados, mas somente se apresentarem também outras habilidades e competências comportamentais.
Saber lidar com os conflitos e pressões do dia a dia e estabelecer relações saudáveis tanto com colegas, como com superiores e subordinados são características que fazem toda a diferença na busca pelo sucesso. E é por essas e outras que as organizações estão cada vez mais à procura de colaboradores que também tenham um bom nível de Inteligência Emocional.
Mas por que e como treinar seus funcionários para desenvolvê-la?
A teoria
A Inteligência Emocional (IE) no mundo corporativo é, essencialmente, o uso inteligente e equilibrado das emoções, de forma produtiva e em prol de um objetivo maior. Profissionais emocionalmente inteligentes costumam ser mais motivados, confiantes e determinados. Com esse perfil, não se abalam facilmente, são mais flexíveis e adaptáveis. Além disso, esse tipo de profissional consegue trabalhar muito bem em equipe, compartilha ideias e conhecimentos, ajuda e incentiva os pares, além de reconhecer suas limitações e fraquezas.
Por isso, treinar e desenvolver a Inteligência Emocional das equipes deve ser uma tarefa de todos os gestores, independentemente da área em que atuam. Se seu time pode, com essas competências, ser mais produtivo, engajado e criativo, com seus membros se completando, somando esforços e encarando novos desafios com motivação, por que desperdiçar essa chance?
Vale ressaltar que, conceitualmente, a IE possui 5 componentes principais:
- Autopercepção: capacidade de conhecer a si próprio, seus comportamentos e relacionamentos;
- Autocontrole: capacidade de administrar suas próprias emoções, seu estado de espírito e humor;
- Automotivação: capacidade de motivar a si mesmo e agir conscientemente para atingir seus objetivos;
- Empatia: habilidade de comunicação interpessoal, compreendendo o comportamento e as razões dos demais;
- Práticas sociais: capacidade de relacionamento interpessoal e trabalho em equipe.
A prática
Há uma série de treinamentos e práticas dedicados ao desenvolvimento de competências e de habilidades comportamentais no ambiente corporativo, sendo que muitos são mais que bem-vindos para o desenvolvimento da Inteligência Emocional. Focar em trabalhar persuasão, negociação, comunicação interpessoal, atitude positiva, flexibilidade e inovação já é um belo começo. Quer saber como? Dê só uma olhadinha:
Feedback
O feedback é uma importante ferramenta para gerenciar e desenvolver pessoas em todas as esferas da organização. Por isso, os gestores devem esclarecer se os colaboradores estão atendendo às expectativas da empresa, quais são seus pontos fortes e o que deve ser melhorado. Dessa forma, alguns pilares — como a autopercepção, o autocontrole e a automotivação — são trabalhados. Conversas claras e francas facilitam o relacionamento entre gestores e subordinados, criam confiança e produzem um ambiente de trabalho mais amistoso e agradável.
Team building
O objetivo do team building é estreitar os vínculos existentes entre os membros de uma equipe de trabalho, estimulando, assim, relações mais saudáveis e produtivas. O reconhecimento das habilidades e competências de cada membro do grupo favorece o potencial coletivo.
Multifuncionalidade
Crie equipes multifuncionais, tirando os colaboradores de suas respectivas zonas de conforto, delegando responsabilidades e incentivando a participação em novos projetos. A interação entre os membros do grupo é sempre benéfica. Como gestor, acompanhe o comportamento emocional de sua equipe, monitore, oriente e mantenha as portas sempre abertas para conversas e esclarecimentos.
Mas atenção: para ser capaz de treinar a Inteligência Emocional da equipe, é necessário que o gestor também tenha essa competência muito bem trabalhada, afinal, é preciso transmitir confiança e, principalmente, estar atento às necessidades e aos anseios de cada colaborador. O gestor tem papel fundamental nesse processo, sendo que, sem sua atuação direta e eficiente, as equipes dificilmente atingem todo seu potencial de performance. Por isso, priorize seu próprio desenvolvimento para o bom resultado da empresa como um todo!
Agora que você já sabe por que e como, comente aqui e nos conte se já pratica alguma dessas sugestões em sua organização! Como têm sido os resultados desse esforço? Compartilhe suas experiências conosco!