Costuma-se pensar nas decisões apenas quando elas são capazes de alterar significativamente o curso das coisas, não é mesmo? Aí a escolha de um emprego, a hora do esperado ‘sim’ em um casamento e a compra de uma casa tomam suas devidas proporções. Mas existem também aquelas pequenas decisões de menor impacto, como escolher o que comer, o que vestir e qual das poltronas vazias você vai ocupar no ônibus. A tomada de decisões faz parte integral da nossa rotina.
Mas o que as grandes e pequenas escolhas têm em comum é que, na maioria das situações, as decisões são tomadas com base em nossas emoções. E quem é que nunca ouviu dizer que tomar decisões de cabeça quente pode dar muito errado, não é verdade? Assim, o que realmente determinará o sucesso é sua capacidade de interpretar essas emoções adequadamente.
Quer saber mais sobre como as emoções podem ajudar ou atrapalhar no processo de tomada de decisões? Então confira agora mesmo nosso post de hoje:
Instinto de sobrevivência
As emoções não são mero capricho da natureza humana, viu? Somos constantemente confrontados com uma grande quantidade de informações que devem ser processadas quase que imediatamente. Como na maioria das vezes não há tempo suficiente para digerir todas essas novidades de forma reflexiva, o cérebro acaba atuando no nível do inconsciente.
Se durante esse processo seu cérebro se deparar com algo que considere atípico, emitirá uma espécie de sinal vermelho, alertando sobre o problema para permitir que você esteja atento e preparado para resolvê-lo. Há quem ache que as emoções atrapalham o processo de tomada de decisões, devendo, portanto, ser controladas. Mas isso pode, ao contrário, fazer com que você perca uma certa vantagem.
Gatilho motivador
Além de acionarem um alerta no cérebro quando algo parece estar fora de controle, as emoções despertam também um tremendo potencial de ação. Quer um exemplo? Imagine um ambiente de trabalho tradicionalmente reconhecido como um lugar de alto estresse relacionado à conclusão de tarefas, ao gerenciamento de tempo ou à produtividade. Cada pessoa tem uma reação específica a essa pressão.
Considere, por exemplo, como as pessoas reagem de forma diferente a uma situação idêntica. Para decidir sobre um projeto, alguns podem entrar em um altíssimo estado de ansiedade até que a tarefa seja efetivamente concluída, enquanto outros ignorarão completamente o estresse até que o prazo final esteja realmente próximo — ou seja, o prazo final ativa a ansiedade que serve para motivar a ação.
Perceba que, em ambos os casos, a emoção — no caso, a ansiedade — é o combustível da ação. Por isso, reconhecer o quanto antes como as emoções afetam sua motivação pode ajudá-lo — e muito! — a tomar as decisões de modo mais consciente e sem sofrimento desnecessário.
Horizontes ampliados
Imagine como seria bom ser uma pessoa que não vê a tomada de decisões como um beco sem saída, mas, sim, como um horizonte cheio de possibilidades! Pois então cultive emoções positivas, já que, além de aspectos racionais, a tomada de decisão também considera a emoção que se sente ao optar por esse ou aquele caminho.
Assim, se você acha que a decisão trará benefícios, certamente encontrará mais alternativas. Porém, caso suas emoções negativas estejam afloradas, você terá mais dificuldades na tomada de decisões e na solução dos problemas. Meditação, uma vida saudável e a convivência com familiares e amigos são algumas alternativas para que você cultive essas emoções positivas. Você vai ver como os caminhos se abrirão!
Pois então agora comente aqui e nos conte como você lida com suas emoções! Elas têm ajudado ou atrapalhado sua tomada de decisões? Compartilhe suas experiências conosco e participe da conversa!