Conhecer histórias de superação e coragem vale a pena para se inspirar a buscar o sucesso. Por isso, selecionamos sete pessoas de sucesso que começaram do zero e se tornaram grandes referências profissionais. Confira:
Pessoas de sucesso que começaram do nada
Abilio Diniz
Presidente do conselho administrativo do Grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz é uma referência no país. Depois de se formar em Administração, seu pai propôs abrir um novo tipo de negócio na época: um supermercado. O primeiro Pão de Açúcar continua na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo.
Em 1968, o grupo já contava com 40 lojas e mais de 1.500 funcionários. Mas o sucesso não foi tão simples: Abilio também enfrentou diversos problemas, como uma grande reestruturação administrativa nos anos 1990. Recentemente, vendeu 10,5 milhões de dólares em ações da rede ao grupo francês Casino.
Élio Dávila
Décimo quarto entre 15 irmãos, Élio foi adotado por uma de suas irmãs que casou cedo, logo que sua mãe morreu. Como a situação era difícil, ele começou a trabalhar aos oito anos, vendendo pastéis. Seu pai adotivo bebia e o maltratava sempre. Por isso, Élio acabou fugindo e passou a viver na rua — onde passou três meses nessa situação, até ser encontrado e levado de volta para casa.
Quatro meses depois, fugiu novamente e arrumou um emprego como lavador e guardador de carros em frente ao Copacabana Palace. Aos poucos, Élio foi fazendo amizade com os porteiros e conheceu vários guias turísticos. Um deles o levou para conhecer a sra. Stella Barros, com quem aprendeu boas maneiras. Ele trabalhou em sua empresa alguns anos e, hoje, é dono da empresa FlyTour.
Leonardo Del Vecchio
Quando criança, Leonardo Del Vecchio foi enviado para um orfanato porque sua mãe viúva não podia cuidar dele e de seus irmãos. Mais crescido, trabalhou em uma fábrica de moldes de autopeças e armações de óculos. Com 23 anos, Del Vecchio abriu sua própria loja de moldagem, que se expandiu para se tornar a maior fabricante mundial de óculos de sol com marcas como Ray-Ban e Oakley.
Jan Koum
Aos 37 anos, Jan Koum é CEO e cofundador do WhatsApp. Nascido na Ucrânia, chegou aos Estados Unidos com 16 anos, e sua família vivia basicamente da ajuda do governo: eles pegavam tíquetes de refeição a dois quarteirões do futuro escritório do aplicativo de envio de mensagens, em Mountain View, na Califórnia.
Samuel Klein
Nascido na Polônia, o judeu Samuel Klein foi mandado para campos de concentração nazistas, onde ficou com sua família até o fim da guerra. Em 1952, veio para o Brasil e estabeleceu-se em São Caetano do Sul, onde começou a trabalhar como comerciante.
Tornou-se mascate, vendendo roupas de cama, mesa e banho de porta em porta, usando uma charrete. Em cinco anos de dedicado trabalho, conseguiu capital para comprar uma pequena loja, que chamou de Casa Bahia — uma homenagem a seus fregueses, em sua maioria retirantes baianos vindo tentar a sorte na região sudeste. Hoje, as Casas Bahia formam uma das maiores redes de varejo do país, com mais de 560 lojas distribuídas pelo Brasil.
Chris Gardner
Gardner nasceu em 1954, em Wisconsin (Estados Unidos). Ele não teve uma infância fácil: seu padrasto era um homem violento que o agredia frequentemente, além de maltratar sua mãe e irmãos. Na juventude, quis ser médico e chegou a trabalhar como assistente de pesquisa na Universidade da Carolina. Ao perceber que não conseguiria cursar a faculdade de medicina, foi trabalhar como vendedor de equipamentos médicos.
Com um filho pequeno, viu sua mulher abandoná-lo, perdeu a casa e passou a morar em abrigos. Chris viu sua vida mudar ao conhecer um corretor, dono de uma Ferrari vermelha, e descobrir que não precisava de faculdade para entrar no mercado de ações. Inspirado, inscreveu-se em um programa de trainees e iniciou uma trajetória de sucesso profissional que resultou na criação de sua própria corretora, a Gardner Rich, em Chicago.
A história de Gardner inspirou o filme À Procura da Felicidade, lançado em 2006 e estrelado por Will Smith.
Guilherme Leal
Guilherme Leal começou a trabalhar aos 17 anos, para ajudar sua família. Logo em seguida, começou a cursar Administração de Empresas na Universidade de São Paulo. Ao trabalhar na Fepasa, empresa estatal de transporte ferroviário do Estado de São Paulo, se desiludiu com a corrupção e ineficiência de algumas instâncias da empresa. Quando foi demitido, não quis voltar a trabalhar em uma empresa pública.
No fim dos anos 70, se uniu a Pedro Passos e Luiz Seabra, com quem criou a empresa de cosméticos Natura, atualmente conhecida como referência em responsabilidade social, corporativa e em inovação baseada na sustentabilidade.
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