A ergonomia é uma área que se dedica ao estudo da relação entre os seres humanos e seu ambiente de trabalho. Trata-se de uma disciplina que tem o objetivo de melhorar a maneira que o profissional executa suas tarefas dentro da organização em que trabalha, sendo dividida em três domínios básicos de especialização: física, organizacional e cognitiva.
Cada uma dessas áreas trabalha um aspecto do indivíduo. O aspecto orgânico dos colaboradores é abordado pela ergonomia física, envolve questões como biomecânica e anatomia e tem o objetivo de preservar a saúde física dos funcionários. Já a ergonomia organizacional diz respeito à influência da organização no bem-estar geral de seus funcionários por meio de sua cultura e políticas internas.
Ergonomia cognitiva: o que é?
Os processos que envolvem a ergonomia cognitiva abordam o raciocínio, memória, concentração e a atenção do colaborador com o intuito de entender as respostas emocionais e mentais dos indivíduos dentro da corporação.
Esta área se dedica especialmente em aprimorar o desempenho, a capacidade de tomar decisões, a satisfação individual e a motivação profissional. Isso é feito por meio de treinamentos e ações que promovem um melhor relacionamento entres os colegas e gestores, minimizando os fatores estressores existentes no ambiente de trabalho.
Quais são os benefícios da Ergonomia Cognitiva?
- Aumento da memória e da atenção;
- Aumento da satisfação dos profissionais;
- Melhoria nos processos de tomadas de decisão;
- Aumento da produtividade e eficiência dos colaboradores;
- Melhoria da harmonia dentro da organização;
- Redução das chances de os funcionários desenvolverem quadros depressivos ou de ansiedade;
- Diminuição da incidência de demissões.
Um ambiente saudável melhora a saúde dos colaboradores e, por consequência, aprimora o desempenho de toda a equipe. Empresas que se preocupam em aplicar processos contínuos de desenvolvimento e que investem em adequações para aplicar a ergonomia em seus processos geralmente notam uma melhoria significativa não apenas na vida de seus colaboradores, mas nos resultados organizacionais de maneira geral.
O papel da Inteligência Emocional na carreira profissional
A sensação de bem-estar no ambiente corporativo depende de fatores externos (programas e benefícios oferecidos pela empresa, por exemplo) e internos — que estão relacionados a aspectos pessoais de cada profissional. É necessário que haja equilíbrio entre esses fatores para que um profissional alcance a motivação e se sinta realizado em sua vida profissional.
A melhor maneira de conquistar essa harmonia profissional é por meio do desenvolvimento da Inteligência Emocional. Nesse sentido, implementar programas que valorizam a habilidade de entender e lidar com as emoções é a chave para que colaboradores e gestores tenham ferramentas para resolver as questões internas que interferem diretamente na maneira como se relacionam com eles mesmos e com os demais colegas de trabalho.
Este é um tipo de ação que traz benefícios para a empresa, que tem seus resultados aprimorados consideravelmente, e para o colaborador — que tem sua autoestima elevada de modo a construir uma autoimagem positiva, um aspecto fundamental para que ele seja bem-sucedido em sua carreira.