O medo é uma emoção comum e necessária para a sobrevivência do ser humano, e tem a função de proteger, fazer parar, incentivar a ação, a escolha e a rápida tomada de decisão. Nenhuma pessoa é capaz de sobreviver sem seus medos, pois eles protegem o indivíduo de situações que representam perigo.
Porém, quando a pessoa sente um medo desproporcional à realidade, é preciso ficar atento. Em alguns casos, o medo é tão intenso que provoca ansiedade extrema e até ataques de pânico, impedindo que a pessoa mantenha sua rotina. Este tipo de medo está relacionado a problemas emocionais que precisam de tratamento.
O que é fobia?
A fobia é um medo irracional e neurótico diante de uma situação ou objeto que não apresenta qualquer perigo. Pessoas fóbicas sentem tanto medo que evitam determinadas situações, pessoas e lugares para não se expor ao perigo. Quando expostos ao objeto causador da fobia, esses indivíduos apresentam uma série de sintomas físicos: falta de ar, taquicardia, tremedeira e ataques de pânico.
Tipos de fobia
O número de fobias possíveis é quase infinito, mas o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria classifica 500 exemplos de fobias, que são divididas em cinco tipos:
- Fobias de animais;
- Fobias de aspectos do ambiente natural (trovoadas, enchentes, terremotos)
- Fobias a sangue, injeções ou feridas;
- Fobias a situações específicas (altura, andar de avião, andar de elevador)
- Fobias sem classificação específica (medo de vomitar, de contrair uma doença, do escuro, de casar, de ficar solteiro, entre outros).
Como surgem as fobias
As fobias atingem cerca de 10% da população mundial, e qualquer pessoa pode ser acometida por uma em algum momento da vida. Pessoas que conviveram com familiares fóbicos em sua infância têm mais predisposição ao problema, e traumas relacionados ao objeto de perigo também podem desencadear uma fobia.
A Inteligência Emocional entende que a maioria dos medos começa a ser desenvolvido ainda durante a fase gestacional, quando os sentimentos, pensamentos e emoções dos pais são transferidos para o bebê. Ou seja: muitos medos manifestados na idade adulta podem ter sido gerados ainda no útero materno ou na infância, e diversas experiências traumáticas ao longo da vida estão relacionadas a esses medos.
Exemplos de fobia
- Acrofobia: medo de altura;
- Agorafobia: medo de espaços abertos ou com multidões;
- Aracnofobia: medo de aranhas;
- Catastrofobia: medo de catástrofes e aspectos ambientais;
- Claustrofobia: medo de lugares fechados;
- Fobia social: medo de pessoas e da exposição;
- Glossofobia: medo de falar em público;
- Hematofobia: medo de sangue, injeções e feridas;
- Monofobia: medo de ficar sozinho;
- Nictofobia: medo da noite ou do escuro;
- Tanatofobia: medo da morte;
- Zoofobia: medo de animais.
Como tratar uma fobia
A melhor forma de tratar uma fobia é por meio da alteração da relação emocional entre o indivíduo e o objeto ou situação que provoca medo. Processos terapêuticos que promovem o reprocessamento emocional das situações relacionadas ao medo são os mais indicados, sendo que alguns casos podem exigir uma intervenção medicamentosa para equilibrar e ajustar as disfunções neurológicas.
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